Aonde paramos? Deus tinha expulsado a galera do paraíso, né? Ok. Então, o homem e a mulher, que pra efeito de constagem vamos chamar de
Deus: - Eai, galera! como vocês estão? Sumiram aqui do paraíso... BRINKS EU QUE EXPULSEI!
Caim: - Então Deus, a gente veio aqui te dar uns presentes, só na moral, tipo, forma de agradecimento por você ter feito o fogo, a água, a terra, o vento e o coração.
Deus: - Pô, que maneiro. Adoro presentes! E nem é meu aniversário! Po, o que vocês trouxeram?
Caim: - Então, BigD (posso te chamar assim?), eu trouxe aqui umas frutinhas maneiras pro senhor. Tem de tudo aqui. E esse aqui do meu lado é meu irmão mais novo... Deus: - Eu sei, sou onisciente.
Abel: - Ó Grande @OCriador, eu trouxe uma ovelha aqui, pro senhor, mas o senhor me desculpa, nem tenho certeza se o senhor come carne e essas coisas, sem contar que era um Cordeirinho de Deus.
Deus: - FINALMENTE ALGUÉM FALANDO MINHA LÍNGUA! Chega ae, Abel, entra aí no paraíso e vamos fazer um churras esperto!
Abel, sem saber como agir, entra no paraíso e vai lá curtir o churrascão regado de vodca e de funk. Caim fica na entrada com suas frutinhas. Puto. E voltou pra casa. Chegando em casa, conta a história pros pais, que ficam superorgulhosos do filho mais novo, o que deixa Caim mais puto ainda. Caim fica lá com raiva a tarde inteira, pensando em mil maneiras de se vingar de Deus e do irmão. Lá pelas tantas da manhã, chega Abel, totalmente embriagado, sendo carregado por uns anjos que o deixam lá na porta da caverna. Caim, que ainda estava acordado, vai lá, pega o irmão alcoolizado leva prum mato, desce o cacete nele até ele morrer. E Caim entrou no Livro dos Recordes como O PRIMEIRO HOMICÍDIO DA HISTÓRIA! Pelo menos, alguma coisa né? Então, no outro dia, Deus dá uma passadinha na casa de Adão e Eva pra perguntar pro Abel o que que ia rolar a noite (pois naquela época não tinha telefone ou msn). Caim atende a porta:
Deus: - Eaí, Caim? Tá de boa?
Caim: - To de boa.
Deus: - Seu irmão tá aí?
Caim: - Num tá não.
Deus: - CARALHO, VOCÊ MATOU SEU IRMÃO, SEU ESCROTO.
Caim: - Uai, mas como você sabe?
Deus: - Eu sou onisciente.
Caim: - Então... porque você veio até aqui me perguntar se ele estava?
Deus: - Você tá muito folgado. Dá umas frutinhas e já acha que tem intimidade. Saca só, você tá condenado a ser um perdido. Nada que você plantar vai crescer!
Caim: - Pô, grande merda. Eu andando por aí, depois de ter brigado com o Senhor, o primeiro que me encontrar vai me matar.
Deus: - Ai, meu saco. Beleza, tá reclamando? Então quem te matar vai sofrer 7 vezes o que você sofrer, faliô?
Caim: - Faliô.
Caim, pegou uma das irmãs como esposa (na época não tinha opção, ou comia a irmã ou não comia ninguém) e foi seguir sua sina, vagando por aí sem rumo, vivendo de escambo para conseguir comida. E Deus foi embora, mais uma vez grilado com aquela família maldita, espalhando a fofoca que Caim na verdade era um filho da cobra (da história anterior) e não de Adão. Justo agora que Deus tinha feito um amigo...
Leia também as outras partes desse belo conjunto de parábolas:
Parte 1 Parte 3 Parte 4