sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Sobre suas mentiras e as minhas verdades.
Eu nunca pedi pra você mentir mim, todas as vezes foi escolha sua, seja pra me proteger ou pra te proteger. Todas as vezes que você trocou de assunto sutilmente, todas as vezes que você não atendeu o telefone, todas as vezes que você olhou pro lado. Eu não faço questão da verdade, acho que pequenas mentiras podem ter sua motivação honesta e nunca te questionei por mais óbvio e bobo que parecesse. Você tinha seus motivos e eu tinha os meus. Mas a questão é que não preciso da sua proteção justamente por que eu criei minha própria bolha. Meu mundo é o meu mundo, o que eu sei é a verdade, o que eu não sei não importa. Mas você, tomando a responsabilidade da curadoria do meu conhecimento para si, chega como um irmão mais novo querendo ajudar a construir meu castelo de cartas. Desmonta tudo, jogando fora todo a concentração e força de vontade necessária para terminar a construção da minha verdade. Eu nunca pedi pra você mentir pra mim não por não querer saber a verdade, mas pra que eu pudesse escolher minha própria verdade e viver ela pra sempre.
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