Conversas repetidas, vazias sem nexo
Disfarçam o complexo medo de estar só
E se a distração do momento vale ouro
É triste ver todo esse tesouro virar pó
O eco na cabeça das palavras ditas
Automaticamente respondidas no impulso
Tiram a atenção da apatia e falta de pulso
Da indiferença de estar ali.
Mas em algum momento o corpo cede,
A mente pede por mais consistência
E se até a consciência pede ajuda,
Quem é que escuta o chamado final?
Se isola no silêncio, num quarto imenso de vazio
E se sozinho sente frio, esquenta o peito,
Dá-se um jeito de sobreviver.
Dá-se um jeito de sobreviver.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Aproveita e comenta aí!