Do alto da cerca o galo canta
Com a pouca força que o resta
No resto do dia ele descansa
Vivendo a vida de quem não tem pressa
O galo manca velho e fraco
Crente que não dá mais conta
Mas se outro galo canta no pedaço
Um estardalhaço ele apronta
E pra quem espera sua morte
Ansioso por uma bela canja
Sinto mas não está com sorte
Porque quando o dia nasce ele levanta
Iliuminado pela luz laranja
E de novo, do alto da cerca, ele canta.
E de novo, do alto da cerca, ele canta.
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