O lobo em pele de cordeiro
Passava tanto tempo camuflado
Que quando questionado
Se era carneiro ou se era lobo
Se fazia de bobo ou se confundia.
É que repetindo para si todo dia
Na hora de deitar no travesseiro
Com o tempo ele foi esquecendo
Se era lobo ou se era carneiro
Mas a mãe natureza é mais forte
E se por azar ou por sorte
Um colega se feria
E o cheiro de carne invadia suas narinas,
O ataque era brutal.
Mas logo em seguida limpava sua lã
E se questionado por suas irmãs
A consciência nem pesava
Pois como alguém culpava
Um frágil cordeiro, pobre animal.
Um frágil cordeiro, pobre animal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Aproveita e comenta aí!