Por que me prender na gaiola
Se meu vôo te assusta
E meu canto incomoda?
Mantém-me perto
Como validação
De quem tem algo raro
De poeira coberto
no fundo do porão
Que valor fútil
De papel-moeda
Ou lastro equivalente
Gastar minha vida útil
De produtividade em queda
Por ego ascendente
Acende a chama da curiosidade
Entre as barras do meu lar
Se é razão que chega com idade
Ou clarão que não vai chegar
Enquanto isso, escondo o canto
Do meu canto, ensaio vôo
Esperando a chance entanto
De voar ao céu de novo
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