Caminho no corredor de espelhos
Ignorando o vermelho dos meus pés
Piso nos cacos que me atravessam
Tornando a travessia cada vez maior
Mas as cores no fim do túnel iluminam meu rosto
E o gosto de sangue me alimenta de raiva
A dor não alivia, o silêncio não acalma
A alma se cala como quem já foi embora
A hora não passa e meus passos pesam
Rezo pra chegar logo o caleidoscópio no fim.
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